A rumba me convida pra dançar
E arromba alegremente os meus ouvidos
Com os dedos faço tímidos mexidos
Porque temo até mesmo envergonhar
A rumba arruma um jeito de eu bailar,
Danço no pensamento e nos sentidos
Rumo ao baile dos muitos reprimidos
Onde sou só mais um pra derrubar
Mas antes de viver em uma tumba
Vou me encontrar nos passos de uma rumba
Com a coragem daqueles que se arriscam
E serei meu mistério, terei duende,
Um espírito vivo que compreende,
Um bruxo cujos olhos já não piscam
I.R.
I.R.