Neste mundo de gente tão canalha
Gente hipócrita, ruim, de gente má
Onde ser bom é ser quem sofrerá
Onde o muito é bem menos que a migalha
Reina um demônio verde que estraçalha
Nossa carne; e de cal joga uma pá
E sem saber sobre isso o que será
Não sei se é uma armadilha ou minha falha
Essa gente cruel são flores mortas
Carniceiros que têm as almas tortas
Que a nós, de boa fé, nunca socorrem
Por isso então (e sei, não é fantástico)
Que agora eu compro só flores de plástico
Porque as flores de plástico não morrem.
I.R.
PS:
Mas se você preferir com a participação de Marisa Monte... sem imagem...
I.R.