Uma igreja barroca entre meus dedos
Roça e me faz perguntas jesuíticas
Questões de inquisição e pouco míticas
Ou místicas; questões para os meus medos
Uma igreja barroca e meus segredos
As secretas respostas às suas críticas
Também secretas, tantas e analíticas
Uma guerra sem terços nem torpedos
Apenas as perguntas mais veladas
Esperando as respostas mais erradas
Pra me vencer, igreja tão mundana
E me engolir, tal qual tivesse boca
Pra me fazer imagem, rês barroca
No presépio que o próprio céu profana
I.R.
PS: Para os que tem tempo, paciência, vontade, desejo de passar quase 10 minutos em outra dimensão, recomedo esta substância alucinógena: "Bach", favor não confundir com os florais, nem com qualquer outra coisa que se fume, se injete, se beba ou se cheire (ou inale, para quem preferir o uso desse verbo).
I.R.