terça-feira, 1 de abril de 2008

Urbano

Na busca da verdade, encruzilhadas
Encontramos aos montes por minuto
E é necessário ser bastante astuto
Pra fugir das verdades congeladas

Pois se podemos ir do nada aos nadas
Podemos ser gigante ou diminuto
Ou estarmos alegres ou de luto
É que as ruas não estão todas traçadas

E se não há verdade, mas verdades
Há mentiras em mim, sinceridades,
Há todos os desejos de uma vida

E eu querendo seguir vários caminhos
Me perco na verdade dos bons vinhos
Me encontro neste beco sem saída

I.R.