Colocando em questão mitologia,
Traz Camões, Classicismo e muita lógica,
Tal certeza jurássico-arqueológica,
Religião nossa, fruto da agonia.
Desaguando em beleza, fantasia
Que muda do universo vida ilógica,
Pois dá ao coração psicológica
Leitura do que não se definia.
E vejo neste céu azul do mar
Que só há um mistério, que é achar,
mesmo após ler Horácio e ler Virgílio,
Que nós, miséria humana, alma plebéia,
Não somos cosmonautas da mãe Géa
Ao descobrir o cosmo em nosso cílio.
I.R.