Eu me aposento agora, eu me retiro,
Não ponho em minha boca um verso ao menos,
Não quero flores mortas, véu de Vênus,
Ferido com palavra, com ela firo.
Na floresta, o meu último suspiro
Eu vou dar como os outros, tão serenos,
Sem abasto pros planos meus, tão plenos,
Vou queimar estes versos que respiro.
Vou queimar as barrancas e as barracas,
E beber das barricas, das cloacas,
Descansar os meus versos no final.
E planto nessa nova agronomia,
Coleta e recoleta da alquimia,
Procurando aprender ser paternal.
I.R.