sábado, 15 de março de 2008

Contra o portunhol

Um idioma que eriça a minha pele
E que me faz sorrir ou me consola
O meu idioma, um solo (ou uma bola)
É língua que eu não quero que congele

É língua que ele escreve com um L
É rola que avoa e que não rola
É sonho que no sono não se atola
Que o novo novamente se revele

Me rebelo a favor desse idioma
E antes de que esse amor mais me consoma
Me entrego a tentação de uma maçã

E a massa que se forma em minha mente
Se assa em forma que nunca se desmente
Que a língua é minha mãe e minha irmã

I.R.