a flor da pele desabrocha,
mexe e remexe, a danada da cabrocha,
e neste sol de primavera ardo
como se fosse verão.
à flor da pele não se brocha,
se move e se remove
o que nos pela a pele.
revelado seja
o que nos impele,
o que sussurra a gritos
o que expele
e o que esfolando
nos implora para explodir.
I.R.