Buenos Aires, 7 de setembro de 2008
Prezado,
a tentação da piada fácil é grande, e hoje, 7 de Setembro, nada seria mais fácil do que fazer piada sobre a (in)dependência do Brasil, principalmente se levamos em conta a história oficial que nos venderam em nossos tempos de escola primária, atual Ensino Fundamental.
Acho que nem todos os Superamigos mais os X-Man juntos seriam tão heróicos como o nosso libertador de Portugal, o português Dom Pedro, futuro Dom Pedro I.
Mas não quero cair na piada fácil, e sobre reis e rainhas, ou até mesmo para eles, depois eu escrevo uma carta.
Este bilhete, que já quase está se transformando numa pequena carta é apenas para dizer que, sim, o humor não precisa ser ofensivo, as piadas não precisam ser agressivas e os programas humorísticos não precisam ter uma, duas ou setenta mulheres com pouca roupa para ter audiência.
Se depois nem todo mundo acha graça nas mesmas coisas, aí é um problema de cada um, do humor ou da falta dele que cada um de nós tem ou do que nos produz riso ou não.
Permita-me usar a sua música como exemplo. Pode ser que meus alguns leitores de língua portuguesa não entenda a letra da canção, mas devem entender o que estou tentando dizer.
Um abraço,
I.R.