terça-feira, 14 de outubro de 2014

suave na nave

Foto: Seba Aprovechala

suave, na nave,
se dedilham histórias,
na nave suave,
com penas e glórias
nascem versos
a clarice e à lua,
aos calangos, a charly...
e uma saudade de tango,
percorre seus caetanos,
seus lenines.

suave na nave,
se evoca uma rave,
um guião que pulsa,
no compasso da nave
que navega no cabo,
que cabe em cada palavra,
de toda tradução
de cada poema
ou de todo mistério
em que se puder dedilhar.

I.R.