segunda-feira, 23 de setembro de 2013

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Foto: Paula Barbosa

uma sequência imperfeita
de pessoas, objetos e acontecimentos
se expõe diante de nossos olhos todos os dias.

não vemos o que que vemos,
vemos o que achamos que vemos,
e não percebemos, ou não podemos perceber,
que são só fragmentos colados,
justapostos com a inexatidão própria do humano.

a vida passa, e todo ônibus tem seu ponto final.
o homem passa, atravessa.
e cruzar as ruas,
descobrir novos caminhos,
ou ver o imperfeito,
requer agir com intenção.
talvez o maior desafio,
não seja descer do meio-fio,
mas definir o que levar na mochila.

I.R.