Foto: Adriano Mello
enquanto vivo, vivo histórias,
construo tramas,
reinvento inícios e finais.
enquanto vivo, revivo fábulas,
tramo construções,
reescrevo meios e invenções.
e me alegro, me entristeço,
reexisto, recomeço do começo,
e termino outro final.
teço realidades em teias de aranha
e vivo a vida que morde, sopra, arranha,
beija e pede um bis, ou um pouco mais.
I.R.