quinta-feira, 22 de março de 2012

sentido de aranha

Foto: Adriano Mello

enquanto vivo, vivo histórias,
construo tramas,
reinvento inícios e finais.

enquanto vivo, revivo fábulas,
tramo construções,
reescrevo meios e invenções.

e me alegro, me entristeço,
reexisto, recomeço do começo,
e termino outro final.

teço realidades em teias de aranha
e vivo a vida que morde, sopra, arranha,
beija e pede um bis, ou um pouco mais.

I.R.