pois não é meu e não o sinto,
pousa em sibir.
e mesmo sem poder descrevê-lo
ou poder senti-lo,
termino com ele ao lado
e o comungo
e o trago para dentro
compartilho a sua existência
através da palavra
e mesmo sem uma descrição,
posso escrevê-lo
desenrolando o novelo
fazendo da novela
mais do que um sentimento,
ou uma sensação.
posso ver como sibir se ilumina
sorri
e se sente
e se descobre
e se descreve
e reescreve os seus sentimentos,
a sua história.
I.R.