era sonhos
e não olhos,
pois não se trata do que se vê,
senão do que não se vê,
mas se ouve e se sente,
se deseja e se delira,
enquanto a mente gira num jogo onírico,
e se imagina,
e se constroem imagens.
era sonhos e não olhos,
metáfora perdida,
engolida por uma voz afinada
em meio a uma linda melodia,
mudando uma frase
que antes ardia
a outra que já não diz nada
I.R.