quarta-feira, 17 de novembro de 2010

na contra-mão

decido ir na contra-mão,
e escolho a alegria,
como meio de vida,
o sorriso
como forma de subsistência.

para isso não há ciência.

se a morte chega sem avisar,
porque temos de esperar
que a vida se anuncie?
tristeza não tem fim?

vou na contra-mão,
driblando carros,
esquivando motos,
biciletas...

a ponta do iceberg
basta para afundar um navio
e se o ócio é pai de todos os vícios,
a paciência é mãe de todas as virtudes.

escolho ir na contra-mão.
decisão própria
respeitando quem vem enquanto vou,
sabendo que aos poucos
somos cada vez mais.

I.R.