decido ir na contra-mão,
e escolho a alegria,
como meio de vida,
o sorriso
como forma de subsistência.
para isso não há ciência.
se a morte chega sem avisar,
porque temos de esperar
que a vida se anuncie?
tristeza não tem fim?
vou na contra-mão,
driblando carros,
esquivando motos,
biciletas...
a ponta do iceberg
basta para afundar um navio
e se o ócio é pai de todos os vícios,
a paciência é mãe de todas as virtudes.
escolho ir na contra-mão.
decisão própria
respeitando quem vem enquanto vou,
sabendo que aos poucos
somos cada vez mais.
I.R.