usamos
máscaras
diante das câmeras
e dos olhos que nos encaram.
usamos máscaras diante do espelho,
pra não encaramos nossos olhos,
e damos tapinhas nas nossas costas
apenas pra fugirmos de nós mesmos...
esse caminho sem volta,
porque quando acontece
o movimento de acontecer,
o tecido que se tece
cai na conta de se ser
sujeito de si...
seguro de sua singularidade.
Igor Ravasco