o verso é uma onda,
e as ondas só existem em movimento,
o verso é o som do vento,
e eu preciso gerar conexões
para gerir silêncios.
a pausa precisa nasce na vírgula,
que sabe girar, que sabe quem é,
sem nem mesmo jurar,
sem ao menos sorrir.
não acredito em juramentos,
mas creio no momento,
no sentimento,
no acalanto na desilusão...
no alimento na mesa e nas bocas
na arte que constrói e não dissimula,
vida que se assemelha à luta
se reiventa e se semeia na desolação
I.R.