como sorvete na casquinha,
sentando na calçada,
esperando um trem
que não tem hora pra chegar.
liberdade, quero abraçar-te,
como arte atemporal,
temporal de fótons,
fotos em pose, polaroides,
selfies de posse de um sorriso,
de quem chega sem aviso
sem correntes nas mãos.
liberdade, quero-te,
recatada e erótica,
prática e teórica,
energia eólica soprando onde quer.
mas, liberdade, não venha...
pode deixar que eu vou
I.R.