Foto: Antonio Manuel Pinto Silva
as sombras passam pela praça,
elas caminham com graça
e de mãos dadas,
carregando recordações.
as sombras passeiam,
velando o sono alheio,
alheias ao sonho
instalado em bancos de madeira...
bancos que não se movem
como os do metrô,
o tempo passou,
mas sei que não é meio-dia
I.R.