quarta-feira, 1 de abril de 2015

Reflexões batráquias

Foto: Carlos Medeiros

          Um dia minha mãe me contou que uma senhora chamou meu filho de príncipe. Ele, do jeito mais indelicado que pode ou sabe ter, respondeu que não era um príncipe, que era só o Santiago. Talvez isso seja herdado, já que eu não sou campeão nem sou rei de nada. Sou apenas o Igor e, como ele, também não sou um príncipe. Sou, no máximo, um sapo diferenciado.

I.R.