domingo, 6 de novembro de 2011

lulu

era cósmica e sagrada,
era seu encontro com o mundo,
sua realização como eu.

momento para sentir-se viva,
acreditar-se plena
ser mais que um anjo ou um santo
e saber-se deus.

lulu dançava
e seu dançar era 
um caminho sagrado.
lulu dançava
e a gafieira era um templo,
onde com seus irmãos,
ela simplesmente era.
lulu dançava e era.
e agora continua sendo
em algum passo por aí.

I.R.