de amor próprio,
escrevo sóbrio,
um poema próprio de amor,
mas não escrevo só pra mim,
e descrevo um querer contido,
e contigo,
romântico e impróprio...
e versifico o que não tem nome,
verifico o que me consome,
uma puta palavra pura que ressoa...
escrevo pra mim,
para minha pessoa,
tomando um mate
embaixo do ventilador
I.R.