segunda-feira, 29 de maio de 2017

ergo

não sou nostálgico da inocência perdida,
com tudo o que isso significa,
com tudo o que isso traz...
a ausência da paz
sem guerra indefinida,
a consciência do inconsciente,
de não ser príncipe nem sapo,
encantador ou encantado,
mas o que vai ao lado...
questiono demais
e todo o tempo piso o rabo
de minhas posições firmes.
penso, logo me contradigo.

I.R.