terça-feira, 18 de abril de 2017

contra a indiferença

o rio de dor é vermelho sangue,
que jorra de corpos inocentes...
matando gentes
na síria, na palestina, na nigéria,
na miséria do dia a dia
na frança ou no afeganistão...
na falta de justiça e na ausência de pão.
um iraquiano não é menos pessoa
do que um inglês,
nem um cristão melhor que um muçulmano...
um judeu, um budista, um coreano,
do sul ou do norte,
ninguém está entregue à própria sorte,
somos marionetes
nas mãos nos interesses de poucos,
fantoches nos dedos dos fabricantes
e dos traficantes de armas...
desarmados, inclusive, de amor

I.R.