Foto: Renato Santicchia
no final do labirinto
de linhas, margens,
parágrafos,
eu grafo minhas histórias
ou meus versos...
não há minotauro nem ícaro,
não há dédalo,
mas um guardião lê e relê
a dedo,
o que talvez eu não escreva.
o que escrevo
e provavelmente já não viva.
o que vivo,
mas que não pretendo escrever.
I.R.