Foto: Jacqueline Hoofendy
no exercício do olhar
damos sentido ao passado,
interpretamos o futuro,
e reconhecemos fragmentos da realidade
nos roteiros que escrevemos...
por isso na ponta do pé da bailarina,
as piruetas já não têm calos nem dor,
mas emanam calor,
música, movimento, emoção...
e rodopiam no coração da bailarina,
como uma folha que se estiliza e que se afina,
num emaranhado de ramificações.
I.R.