Foto: Adriana Oliveira Horvarth
há poemas de amor
e filosóficos,
ha poemas afiados,
angustiados, de ódio...
há poemas de rancor.
há poemas de desilusão,
com versos de pé quebrado,
rimados,
há livres e livros.
há metapoemas,
e poemas de meta,
o poema é uma seta,
uma flecha, uma ponte
que sai do coração do poeta
se espalha como semente,
e se multiplica no horizonte,
I.R.