sábado, 27 de dezembro de 2014

Carta e Verso - 7 anos



Buenos Aires, 27 de dezembro de 2014

Prezado leitor,

se você chegou aqui, gostaria de compartilhar um parágrafo ou uma paráfrase considerando a minha falta de originalidade. Mas a originalidade é assunto para outro dia.

Sete dias da semana, sete anões, sete notas musicais, sete de setembro, sete maravilhas do mundo moderno e do antigo, sete virtudes humanas, sete virtudes divinas, sete pecados capitais, sete pragas do Egito, sete cabeças da hidra, sete chackras, as sete cores do arco íris, a casa das sete mulheres, as botas de sete léguas, fazer um bicho de sete cabeças, os sete mares, as sete colinas de roma, os sete sacramentos, a menorá e seus sete braços, as sete notas musicais, os sete livros de Harry Potter, perdoar setenta vezes sete, Carta e Verso sete anos pintando o sete.

Este é um bilhete/carta de agradecimento aos que passaram por aqui alguma vez, aos que passam sempre, aos que chegaram agora, e aos que um dia lerão, e garimpando nas coisas que escrevi chegarão a este texto.

Escrevo porque escrevo. Ou alguém se pergunta por que o coração bate? Em que me inspiro? Inspiro, expiro, respiro. Não me façam perguntas difíceis. Ou, sim, façam. Não pretendo ter uma única resposta ou espero ir mudando a mesma à medida que os anos forem passando. Escrever se trata um pouco disso, de reinvenção, redescoberta, de revolução, rebelião. Escrever em clave de ré. Ou de réu confesso.

Não sei muito bem o que significa que este blog chegue ao sétimo ano de vida. Mas gosto. Não quero chegar a lugar nenhum. Quero apenas curtir o caminho.

Um abraço a todos,

I.R. ou Igor Ravasco