Foto: Willian Schneider
o braço que avança sobre a natureza
no fundo sabe que não deve destruí-la,
mas se o avanço é carinhoso,
é delicado,
a natureza nos convida a seu lado,
para como num espelho
mostrar como podemos conviver em paz.
em comunhão com o natural,
podemos perceber que somos naturais,
que não somos máquinas
nem que nosso habitat é o cimento.
e a crítica construtiva
renuncia à vida constritiva
e o braço avança sobre a natureza
apenas para abraçá-la
porque a ecologia também somos nós.
I.R.