Foto: Paulo Steven Diniz
para ser um quadro inerte
às vezes bate à nossa porta.
é a vontade de ser imortal,
o desejo de não decidir,
e pendurado numa parede
observar... apenas observar.
mas é bom botar a mão na massa,
é necessário sair da moldura,
e fundamental espalhar a nossa tinta,
toda a nossa tinta,
por onde quer que andemos...
compromisso assumido com o pincel,
para não ser apenas pintura, mas pintor,
um quadro-vivo,
obra de arte em constante construção.
I.R.