Foto: Luis Saraceni
um-dois, um-dois, um-dois,
no ritmo da marcha,
como o tique-taque do relógio,
o homem tenta dominar o tempo,
que marcha inexorável.
nem a velocidade do som
nem a velocidade da luz
se comparam à velocidade do tempo,
ao acontecimento que passa,
ao momento que corre,
ao instante que escorre,
à toque de caixa.
um-dois, um-dois, um-dois.
I.R.